2004: UMA MARGARIDA MUSA OU SAMARITANA?

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Realmente, essa área livre não é da casa de um cidadão grego no terceiro século antes de Cristo, cujo jardim encontra-se sob proteção de uma musa mitológica. Apesar da aparência, não é uma escultura de representação de nenhuma das noves musas do Olimpo, responsáveis pela beleza artística. O que se tornaria passivo com um olhar desatento a se apressar na identificação como um ambiente da Antiguidade Clássica, é ao condicionamento à verificação da coluna à direita, cuja construção não segue o estilo arquitetônico antigo. As edificações gregas (e romanas) destacam-se pela arquitetura com três ordens, referente a forma e a decoração da coluna: Dórica, a Jônica e a Coríntia. Então, onde se localiza esse jardim a insinuar na mente um cenário greco-romano?

Era o jardim que, ainda se encontra, localizado no final do pátio da Escola Estadual Margarida Pinho Rodrigues retratado para compor a iconografia de comemoração aos seus 40 anos (1964-2004), conforme legenda na foto original. Na época, o jardim encontrava-se sobre conservação de estilo clássico: uma estatua no centro e destaque das plantas ao seu redor. 

Foto do jardim da Escola Margarida Pinho em seus 40 anos (11/11/2004).

A estátua com aparência de musa da mitologia grega é a representação da mulher Samaritana, a quem Jesus pede água do poço (natural), mas a oferece água da vida eterna. Dada a essa relação, essa estatura tem sido encontrada em lugares quer se mostrar ao público a assemelhança do evento narrado pelo evangelista João: a troca do ordinário (natural) pelo extraordinário (especial).

Em seus 40 anos e agora aos 60 anos, já recebemos uma multidão de alunos que traziam apenas seu cotidiano. No entanto, entregamo-lhes o extraordinário da educação. E se fazeram extraordinários no ordinário do mundo, ao saírem hidratados pelo conhecimento, por portarem a formação do Pinho.

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Prof. J. A. Lucas Guimarães

Professor efetivo da disciplina de História na E. E. Margarida Pinho Rodrigues.